26.2.09

O Espantalho

O Espantalho é um boneco, feito de roupas velhas e chapéu. Segundo a tradição pode ser encorpado com trapos, palha, estopa ou, ainda, com diversos outros materiais. Os espantalhos são colocados no meio de hortas ou plantações com o objectivo de espantar aves que possam destruir as áreas cultivadas. Finalmente, eles simulam a presença humana.

Uso e confecção
O uso do espantalho como meio de afugentar aves é relativamente antigo, e está presente em diversas culturas. A sua confecção é relativamente simples, necessitando-se para tal de uma estaca ou pau de vassoura, onde o boneco é fixado, e um saco onde será “desenhado” o rosto.

24.2.09

A Importância Cultural do Fantoche

A vivacidade, o grande poder de comunicação são as principais características dos fantoches. O animador dos fantoches, estabelece a ligação entre as personagens e o público, através de movimentos espaciais. O teatro de fantoches e marionetas é uma forma de animação rica em aprendizagens, entre as quais se destacam a realização dos cenários e dos bonecos, a construção de mecanismos para lhes dar movimento, a confecção do vestuário, a dramatização de textos, a modelação da cabeça, etc.
Os fantoches ou marionetas sem fios, são bonecos que representam em pequenos palcos de rua improvisados ou nas barracas de feira, histórias infantis, comédias ou dramas, graças ao movimento e voz que lhe é dado pelo artista animador, escondido atrás do palco. Estes fantoches são os mais simples de manipular e os mais populares.
A marioneta é um boneco de corpo articulado movido com fios, varas ou arames, presos à cabeça, mãos e pés, atados geralmente a duas peças de madeira cruzadas. São controlados por uma pessoa que não é vista pelos espectadores.





Exemplos de Fantoches em pasta de papel

19.2.09

Pinturas Faciais

Feira Medieval de Castro Marim de 2008

Máscaras e Chapéus de Carnaval




Trabalhos realizados por alunos do 6º ano

17.2.09

Sinais de alarme para Pais e Educadores

Não basta olhar isoladamente para um desenho, é preciso ver um conjunto de desenhos, de preferência ouvindo a explicação da criança. Se as características abaixo indicadas persistirem, se existir um padrão constante, a criança pode necessitar de acompanhamento especializado.
Exemplos:
- Figuras sem rosto, sem cabeça...
- Figuras isoladas e fechadas (dentro de círculos, por exemplo).
- Figuras riscadas, muito reduzidas ou ausentes (em especial, elementos da família).
- Desenhar sempre a mesma pessoa ou nunca se desenhar a si própria.
- Temática da violência constante.
- Temática fora da norma, nada habitual para a idade.

É preciso ouvir os Desenhos Infantis


Um lápis na mão de uma criança não é um mero entretenimento. Os desenhos infantis revelam muito sobre o seu mundo. A psicologia usa-os em testes de avaliação psicológica e como instrumento terapêutica.
Através do desenho, as crianças desenvolvem a atenção e a capacidade criativa, mas também exprimem traços de personalidade, emoções contidas, receios silenciados, conflitos familiares...
É preciso estar atento e "ouvir" o desenho. Sem recriminações.
Covém reservar um cantinho em casa onde as obras dos pequenos artistas possam ser expostas, como a porta do frigurífico, valorizando assim, o desenho da criança.

O desenho das crianças é uma forma de expressão de extrema importância, pois permite perceber e avaliar de forma directa o estado afectivo da criança e a forma como ela se coloca em diferentes contextos (familiar, social, ou outros).
Desenhar é um acto aparentemente simples, que fazem parte do dia-a-dia e sugerem questões interessantes sobre a natureza das crianças, a natureza da habilidade e a natureza do significado.

Elementos decorativos alusivos à Páscoa



Técnica e materiais aplicados: balão, tiras de jornal e cola


Sugestões retiradas de Revistas de Artes Decorativas

5.2.09

Evolução do Desenho Infantil

Assim como a linguagem, o desenvolvimento do desenho da criança possui uma maturação das habilidades de motricidade e pensamento simbólico. Percebe-se uma simultaneidade na percepção dos elementos do desenho contraposto à linearidade da fala e da escrita, isto é, há uma relação directa entre a evolução do desenho e da escrita, de certa forma, ambos são meios de expressão e comunicação. A partir do desenho, a criança tem a possibilidade de lidar com o lúdico, de se expressar, de registar um facto, entretanto, cada fase ou estágio do desenho, assume um carácter próprio. Apesar das diferenças individuais e da personalidade, esses estágios seguem uma padronização de acordo com a faixa etária.

De acordo com uma análise piagetiana, o autor ira dividir em cinco fases: garatuja, pré-esquematismo, esquematismo, realismo e pseudo-naturalismo.
No estágio das garatujas ou rabiscos, ela pode se subdividir em desordenada e ordenada, onde na primeira a criança faz simples riscos, ignora o limite do papel e mexe todo o corpo para desenhar; já na forma ordenada, as garatujas vão apresentando linhas mais longitudinais, tornando-se mais circulares e, por fim, se fecham em formas independentes.
No estágio pré-esquemático, aparece a descoberta da relação entre desenho, pensamento e realidade, onde os desenhos são dispersos inicialmente, a aparecem as primeiras relações espaciais, além do surgimento do vínculo emocional.
No estágio esquemático, a criança já faz operações concretas, esquemas representativos, expressão de experiências novas. O desenho já possui uma linha de base, conceito bem definido de figura humana.
No estágio de realismo, existe uma maior consciência do sexo e da auto-crítica, além do descobrimento do plano e da superposição, abandonando a linha base e do esquema de cor, sendo enfocado o conteúdo emocional.
Por último, o estágio pseudo-naturalista, entrando na fase das operações concretas. A arte deixa de ser vista como uma actividade espontânea. Aparece a tendência visual, objectividade e subjectividade.

Construção de flores com meia de seda

Material: arame, para a estrutura; meias de seda, para revestimento das pétalas e folhas; fita verde aderente, para revestir o pé e nós da flor.

4.2.09

Técnica do balão


Dia Mundial da Marioneta - 21 de Março


As marionetas, os fantoches e o teatro de sombras figuram entre as mais antigas expressões artísticas da nossa cultura. Em todas as civilizações, podemos encontrar as raízes teatrais e literárias das artes dramáticas no teatro de fantoches, que, por seu turno, evoluiu ao longo dos séculos das formas mais diversas e extraordinárias. Isto pode verificar-se pela simples contemplação das diversas variedades de marionetas que se desenvolveram durante o período medieval, desde as representações sagradas e misteriosas, até às representações de cenas da natividade, nas quais participavam figuras, marionetas e estátuas falantes. As interacções entre o teatro convencional e o teatro de marionetas foram sempre abundantes, abrangendo formas variadas e diferentes entre si. Por exemplo, na Idade Média, a noção teatral da máscara sofreu inúmeras alterações, absorvendo personagens e alimentando-se a partir de diferentes fontes.


Origami - "A Arte de dobrar o Papel"

Origami é uma arte milenar de origem japonesa, que tem como base a criação de formas através da dobragem de papéis, sem o uso de cortes. Não se tem registo exacto de quando surgiu o Origami, mas acredita-se ter sido um costume religioso de épocas antigas, quando as divindades, representadas em papel, decoravam os templos. A prática do Origami favorece a concentração, destreza manual e paciência, além da satisfação pessoal de poder criar formas.
Poderão consultar diversas dobragens no seguinte site: